sábado, 28 de agosto de 2010

As vezes

eu me sinto tão down.
Por mais que eu faça,
tudo, o que eu sempre quis fazer,
eu continuo com essa melancolia
que eu penso ser chata,
mas faz bem.

E nessas horas
tudo o que há para fazer é
me esconder ou desistir.
Lutar já tentei,
entender também e fugir é sempre a primeira opção
porque como eu já disse
prefiro as situações cômodas doídas, do que
tentar
causar uma revolução.

Não pretendo continuar assim
a vida toda,
isso atrapalha e muitas vezes
dói.
Estar frente a frente com seus amigos e
não ter nada para dizer.
Apenas ficar olhando para dentro de si,
e confrontar-se com o que está fazendo.
Olhar para dentro de si
e confrontar-se com o que está fazendo.
E saber que não precisa ser assim,
que você já foi, ou no fundo, é diferente.

Talvez isso seja apenas uma das muitas maneiras
de ver o mundo, ou um dos muitos meios de evoluir como
pessoa.
Não seria melhor escolhermos um momento de nossa insignificante
vida e
decidirmos por nós mesmos permanecermos
estáticos por estarmos satisfeitos com
tudo?
Talvez não, por que a imortalidade seria
muito mais down do que
tudo isso.
Afinal já dizia Charles
"Não há nada pior do que dormir com uma rapariga que já não queres comer."

Cada um vive o seu inferno, da pior maneira
no pior lugar.
Com as pessoas a sua volta
o tempo todo
perguntando, respondendo,
querendo o que você tem, como
tubarões que ao verem o menor pedaço
de pessoa
desprotegido,
atacam com a piedade já
extinta de suas cabeças.

Não há fuga.
Nem solução.
Vou continuar assim
e ver o que acontece,
as vezes.

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