quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Piranóia

Recentemente eu li dois livros.
Os dois era muito bons, mas mostravam
extremos
opostos.

Hoje eu sai de casa,
ver amigos, dar um passeio
cumprir meu ritual,
ver ídolos de perto.

E eu senti em determinados
momentos (da vida) e de hoje
os dois extremos.
Um deles era o extremo de qualquer
mero mortal que,
se contenta em ser
mais um
mero.
A chamada felicità.

O outro é o mais
abominável
e ao mesmo tempo o mais
intenso
meio de viver já concebido pelos
meros mortais.

Os dois me atraíram.
Os dois me atraem.

Já fiquei no caminho de um,
namoro o caminho de outro
mas hoje,
senti um arrepio que vinha
do além (é, até pensei no além)
dizendo que
não deve ser nem um nem outro.

Vai saber,
se eu souber...

Não. Eu vou ser egoísta haha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Época agiota.

O final dos anos tem chegado tão rápido,
mas em compensação
nunca traz algo de diferente.
E não adianta vir com essas utopias
de época festiva.
Pra mim não.

É a época em que
os nervos não estão mais à flor da pele,
você já não os tem desde que setembro
acaba.
E sempre falta alguma coisa nos meus finais de ano
desde que eu me dei conta,
do que se passa
num final de ano.

A maioria dos lugares se tornam 
repugnantes.
As cobranças se tornam cada vez mais covardes e 
infundadas.
A família aparenta estar melhor do que nunca, mas no fundo
você sabe que não é o amor que a une nessa época e sim a
vaidade.

Me aperta o coração todo dia que acordo
e penso que já estamos quase em dezembro.
A essa altura do campeonato não dá nem
tempo de pensar no presente da festa na qual
a coisa mais tradicional e incrível que há para se fazer é enganar.

Eu falo tudo isso pelo que me cobram.
Voltando para ler esse autoclismo espontâneo
que simplesmente sai
flutuando por aqui,
me dei conta que a rabugice que
se apodera
da minha pessoa
nessa época
dos infernos
me consome.