sexta-feira, 3 de junho de 2011

Se acalmem,vai durar bastante.

Esses dias eu andei em um dos maiores caos do mundo.
É a pura verdade literal.
Não achei tão caos assim.

Tudo bem que eu estava quase dopado como
sempre, mas burro eu
não estava e
não
sou.

Esse caos do capeta,
é das pessoas.
O capeta,
não tem nada a ver com isso.
E é óbvio.

Por um acaso dos céus
não fomos nós que
ganhamos o livre
ar-bí-tri-o?

O caos é nosso.
Quem se dopa,
dia após dia
somos nós,
e procuramos mais
e mais, e encontramos
e não nos satisfazemos enquanto não criarmos
um novo estilo de
luta.
Batalhas campais por
um pé de
campo.

O copo está ali.
A bebida está pura.
A batalha é árdua, ,mas a recompensa é
boazinha.

O problema é que
geralmente se procura a recompensa que
praticamente
não existe.
Como um aumento de
5%
no salário, acompanhado de
5%
na passagem do metrô.

Dinheiro é recompensa.
Os céticos dizem que não,
mas se um dia,
um belo dia,
eles decidirem fazer a chuva cair e
tirar os seus chapéus de
filósofos,
certamente eles
reclamarão dos salários que recebem.

É pra isso que os gritos
estão aí.
Hoje em dia.

E daí você chega em casa,
da um beijo na sua filha,
na sua mulher,
cumpre o protocolo que
nunca foi criado por você.
Você já leu e criticou,
mas como é mais cômodo ficar na sua do que
tentar influenciar a sua filha,
você ignora os erros do protocolo e
aceita calado.
Você ficou na sua,
mas a filha também era sua.

E o caos permanece
com a sua ajuda,
no mesmo bendito lugar que foi
colocado.
Ele não existia.
Pediram.
Ele veio.
Pra ficar.

Eu conheci o caos ao lado de um
colega
que se tornou amigo,
pelo simples fato
do silencio que reinava
e não incomodava,
em meio a toda aquela balbúrdia e
metrôs,
e gritos,
e novelas,
e cobradores,
e ambulantes,
e gente,
e caos.

Não aconselho.
A matriz da humanidade já vem sendo criada
antes de cristo, e confirmada
com toda essa parafernália cinza.

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