terça-feira, 7 de setembro de 2010

Consegui, consegui...

Fiz o que eu tinha que fazer.
Descarreguei muita coisa
em um único momento
e da melhor maneira.
E isso é
incrível.

Os dias passaram e
aquelas coisas que
eu vivo reclamando,
que não aconteciam havia muito tempo,
apareceram
de maneira completamente fluida
no corriqueiro.
Tanto que eu me dei conta
apenas
agora.

É,
realmente eu fiz o que tinha que fazer.
Parei de tentar atrair olhares
para mim,querendo que as pessoas
olhassem para dentro
delas, para encontrarem o que eu sinto.
Ser egoísta é extremamente necessário.

Eu esperava que seria bom.
E de fato foi, mas o que eu encontrei
e vou continuar procurando é a
intensidade,
não importa pra que
ou
quem.
Isso eu vi,
dos dois modos.

Tenho me sentido como alguém
saindo de um poço onde,
eu, e apenas eu, criei os problemas
e as situações
e as sensações
e as idéias
para me afogar,
e estava acontecendo.

Se eu não der sorte
e estiver completamente equivocado (medo)
eu estou construindo mais um
poço, e criando novas matérias feitas
de excrementos humanos
para acabar me afogando.

Mas enquanto eu estou aqui,
dentro desse pré-conceito de
pessoa
eu tenho que esperar o meu trem chegar,
quieto e calmo,
de estação em estação.

Quanto mais
intensidade
eu encontrar na estação,
melhor. É nessa que eu vou permanecer um
bom tempo,
ou um mal tempo,
afinal,
intensidade é
intensidade.

Há umas 3 semanas
eu cheguei em uma estação
que bati o olho e pensei
"é aqui",
e até agora está sendo
intenso.

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