sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fins e meios

Será mesmo que os
fins não justificam os meios?

Se você pudesse
viver para sempre
existiria um meio que
justificasse esse fim
ridículo?

Enquanto eu consigo controlar-me-
com certas dificuldades, devo
admitir- eu inevitavelmente penso
nos meios pelo qual eu
utilizo ou
reutilizo ou
tento.

Agora,
quando se perde o controle
de si, dos
outros e
de si,
os fins ficam próximos,
seja la qual fim quiser
te aturar.

É como uma grande festa
de comes,
e também de bebes,
onde tudo é permitido
e a hora em que você percebe que tem
esse grande poder,
de perder-se de tudo
a festa vai chegando a um
fim,
desejado ou não,
mas o mais
justo dos fins
porque os meios,
já foram esquecidos
a tempos.

É como um texto onde,
você só tem a primeira frase,
e começa por ela,
e vai
martelando
letra por letra e
você vê aonde conseguiu chegar
quando termina todo o autoclismo,
sem parar por um segundo
de martelar.

É assim,
ao meu distorcido e
silencioso
ver
que se constrói
os melhores fins.

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