quinta-feira, 14 de março de 2013

Lembrei de nós.

Sei muito bem
de tudo
que fiz
e mais ainda
do que faço.

Correria do caralho
atrás do passado
nunca perdido,
mas
mais ainda
do futuro que
deixei escorrer.

Se agora aperto
as minhas mãos
tentando
segurar
e reavivar
a fagulha do
vulcão todo,
é pura e
simplesmente
por
querer provar
e voltar a amar.

O tempo que
salva
tudo
e todos
há de fazer
seus olhos abrirem
meu pinto broxar
e você
se lembrar.

Lembrar do que
interrompi.
Percalços no nosso caminho
surgindo aos poucos
como
pai e mãe
conforme se envelhece.
Mas sempre se
cresce
e se aprende.

Certamente há um
motivo
escondido que,
mesmo
nas mais obscuras profundezas
de tudo  que produzimos
juntos,
vai te fazer acreditar.

Crédito
não tenho.
Sinceridade
de sobra.
Arrependimento
sou eu.

Não se deixe
vencer
pela minha natureza.
Me salve.

A cada choro
o soluço
é o grito do desespero
desamparo
e súplica.

Lembrei de nós dois construindo um futuro.

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